terça-feira, 24 de novembro de 2015

O que comer após o treino?

Olá!
Fiz essa matéria, sobre o que comer após o treino, para o blog Fitness Club e deixo aqui para vocês se informarem. Veja só:
Carboidrato:
Sua ingestão visa recuperar o estoque de glicogênio muscular. O consumo de carboidrato estimula a produção de insulina e maximiza a captação de nutrientes pelo músculo, o que ajuda a recuperar a musculatura através da síntese proteica e a reposição de glicogênio muscular durante a janela da oportunidade.
Preferir carboidrato de médio ou baixo índice glicêmico se o objetivo for emagrecimento. Ex: frutas, pão integral, aveia, arroz integral, batata doce, vegetais, feijões.
Para hipertrofia, nesse momento, o consumo de carboidrato de alto índice glicêmico pode ser positivo, pois irá maximizar ainda mais a captação de nutrientes pelo músculo. Ex: suco de fruta, mel, batata, mandioca, geleia, frutas como melancia e abacaxi, arroz branco, pão branco.
Líquidos:
Durante o exercício, são perdidos líquidos e eletrólitos pelo suor e respiração. Para evitar desidratação, é essencial repor esses nutrientes.
Além de evitar a desidratação, essa reposição evita o cansaço e dor de cabeça e melhora a recuperação. É importante repor água, sódio e potássio.
Deve-se repor o peso perdido durante o treino, já que este é um sinal de desidratação (só perdemos água durante o treino, não há perda de gordura, como muitos pensam). Por isso, ingira 150% do peso perdido nas próximas horas.
Para treinos curtos (menos de 1h) ou pouco intensos, apenas água é suficiente (aliada à uma boa alimentação). Pata treinos longos e/ou intensos, além da água, pode-se ingerir água de coco ou isotônico.
Proteína:
Reparam as fibras musculares lesionadas durante o treino.
Deve-se preferir proteína de alto valor biológico, ou seja, proteínas completas em seu teor de aminoácidos e de boa digestibilidade.
A quantidade a ser ingerida é individual, mas não é interessante ultrapassar 25g na refeição, pois excessos não otimizam o ganho de massa magra, pelo contrário, podem ser acumulados na forma de gordura.
Boas escolhas: leite e derivados, carnes, aves, peixes, ovos, suplementos proteicos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Carboidrato: Índice glicêmico, carga glicêmica, simples, complexo, fontes

Olá!

Hoje vou explicar um pouco sobre os Carboidratos: 

- Carboidrato possui 4 calorias por grama, ou seja, 1 grama de carboidrato tem 4 calorias.

- Após a ingestão, o carboidrato é digerido e convertido em glicose. 

- A glicose é armazenada no fígado e nos músculos.

- O carboidrato fornece energia para o corpo. 


Fontes:
Cereais (arroz, trigo, milho, cevada, aveia, centeio), tubérculos (mandioca, batatas, cará, inhame), frutas, açúcar, mel, preparações como bolos, pães, tortas, doces. 


Temos 2 tipos de carboidrato:

Complexos: São formados por 3 ou mais moléculas de glicose. São absorvidos de forma mais lenta, liberando menos insulina e fornecendo energia por mais tempo. Com isso, o indivíduo fica saciado por mais tempo, tem mais energia e disposição. Fontes: alimentos integrais, aveia, grãos, batata doce, frutas com casca ou bagaço. 




Simples: Formados por 1 ou 2 moléculas de glicose. São absorvidos de forma rápida e liberam muita insulina, de forma bem rápida. Isso faz com que pouco tempo após a ingestão, o indivíduo esteja com fome novamente, sem energia e em alguns casos, com dor de cabeça. Fonte: açúcar, doces, alimentos não integrais, batata, sucos e bebidas açucaradas, mel. 




Sabendo isso, podemos entender melhor o Índice Glicêmico. 



O índice glicêmico é a velocidade com que o alimento será transformado em glicose

Se o alimento consumido liberar muita glicose de forma rápida, fazendo com que a insulina seja liberada também, o alimento é classificado como de Alto Índice Glicêmico. O oposto (liberar glicose de forma mais lenta, e liberar menos insulina) é chamado de Baixo ou Moderado Índice Glicêmico. 

A carga glicêmica é uma combinação da quantidade de carboidrato e do índice glicêmico do alimento.


Alimentos que possuem alto índice glicêmico, não saciam muito, favorecem a compulsão alimentar, não são indicados para a prática de atividade física (podem causar hipoglicemia durante o treino), favorecem a resistência à insulina, e podem causar cansaço, fadiga, dor de cabeça, alguns instantes após seu consumo. 

(Isso é muito comum em indivíduos que tomam café com açúcar o dia todo, buscando mais energia e disposição no café, porém o açúcar tem alto índice glicêmico e causa o sintoma que a pessoa quer reduzir).


Já alimentos com baixo ou moderado índice glicêmico dão energia por várias horas e são indicados para consumo antes do treino. Também ajudam a evitar a compulsão alimentar, pois saciam e controlam a glicemia. 

- Os alimentos são classificados como alto, baixo ou moderado índice glicêmico ou carga glicêmica de acordo com os valores abaixo:






Se ficou alguma dúvida sobre esse assunto, entre em contato: heloizanutri@yahoo.com.br

Beijos ;) 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Hipertrofia: Devo ingerir só frango, ovo e whey?

Olá,

Que tipo de proteína você escolhe para incluir na sua alimentação?

Vem comigo que eu te explico qual a melhor opção:


Fonte: Google


  1. O valor nutricional da proteína depende da sua constituição de aminoácidos e de sua digestibilidade.
  2. Proteínas de origem animal, como leite e derivados (incluindo caseína e whey), ovos e carnes são consideradas de Alto Valor Biológico, ou seja, contém alta quantidade de aminoácidos essenciais (que o nosso corpo NÃO produz) e possui boa digestibilidade (nosso corpo aproveita grande parte do que é ingerido). 
  3. E os vegetarianos/veganos? Devem escolher proteína provenientes de soja, principalmente a proteína isolada da soja (sempre orgânica e não transgênica). Podem utilizar proteína da ervilha e do arroz integral também. 
    Fonte: Google
  4. Os aminoácidos produzidos durante o metabolismo das proteínas, servem de substrato para construir outras proteínas e também para ativar outros processos metabólicos. 
  5. Aminoácidos (especialmente a leucina, que está presente em leite, whey e carnes), estimulam a síntese proteica.
  6. 20 a 25g de proteína de alto valor biológico ou 2-3g de leucina são suficientes para estimular a síntese proteica máxima.
  7. Essa quantidade de proteína de alto valor biológico (20-25g), geralmente contém 2g de leucina.
  8. Quantidades superiores a 25g de proteína (de uma vez só) não apresentam benefícios extras (ou seja, você não irá hipertrofiar mais por ingerir mais proteína).
Portanto, nem sempre o uso de whey protein é necessário. 

É possível estimular a síntese proteica (e, portanto, a hipertrofia) somente com alimentos ricos em proteína de alto valor biológico, como citado acima.

Não precisa ser somente frango ou ovo.

Varie as proteínas da sua alimentação, pois nem só de proteína vive o homem, né? 

Cada alimento é rico em determinada vitamina e mineral. 

E esses micronutrientes também participam do processo de hipertrofia. 

Então, quanto mais variada sua alimentação, menos deficiências e mais resultados você terá!

Beijos ;) 

Fonte: Fact sheet: Protein and amino acids supplementation, Sports Dietitians Australia. 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Consumo de bebidas energéticas: É indicado?


Olá?

Hoje trago uma revisão sobre o consumo de bebidas energéticas e sua relação com a atividade física.

Fonte: Google

Se você tem o hábito de consumi-las, veja se está indo no caminho certo ou se está prejudicando seu metabolismo com esse hábito:

  1. Apesar de bebidas energéticas serem ricas em vitaminas e minerais, também são ricas em carboidrato (açúcar) e cafeína;
  2. A função ergogênica na cafeína do desempenho físico e mental já está bem estabelecida, mas os outros possíveis benefícios (perda de gordura, por ex.) ainda precisam de mais estudos;
  3. A bebida energética consumida de 10 a 60 min antes do exercício, melhora o foco e a performance;
  4. Algumas bebidas energéticas possuem alguns ingredientes que ainda precisam de mais estudos para comprovar a segurança e a eficácia (a cafeína já é bem estudada, outros ingredientes, não)
    Fonte: Google
  5. O consumo de bebida energética de alto valor calórico, pode levar ao ganho de peso se esse valor não for considerado como parte da ingestão calórica diária;
  6. Deve-se levar em conta os efeitos no metabolismo após ingerir uma bebida com carboidrato de alto índice glicêmico, como elevação da glicemia e da insulina (o que favorece o acúmulo de gordura corporal), assim como os efeitos da cafeína e outros estimulantes na performance;
  7. O consumo de mais de uma unidade por dia pode levar à sintomas adversos, portanto deve-se consumir com moderação;
  8. Deve-se evitar o consumo dessas bebidas por diabéticos, indivíduos com doenças cardiovasculares, doenças metabólicas, doenças hepáticas, renais e neurológicas. 

Fonte: International Society of Sports Nutrition position stand: energy drinks, 2013. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Você tem medo de retornar à consulta com o nutri?

Olá!!!

Você tem medo de voltar ao nutricionista se não seguiu 100% o planejado? Se engordou uns quilos? Se comeu guloseimas e depois não conseguiu voltar ao plano alimentar proposto?

Fonte: Google

Pois saiba que nenhum desses é um motivo plausível para deixar de voltar no nutri.

Pelo contrário, são sinais de compulsão alimentar, má relação com a comida, mentalidade de dieta, e o nutri pode te ajudar a perceber que o que houve não é o fim do mundo, e te dar estratégias para que isso não ocorra na próxima vez que tiver uma festa de aniversário ou que ficar triste e quiser atacar a geladeira.

Por exemplo, o nutri pode te ajudar a identificar o porquê de você estar comendo mesmo sem fome, o que está envolvido nesse processo.

Te ajuda também a identificar o que é fome e o que é vontade de comer. E isso é muito importante.

Fonte: Google

A partir daí (sabendo o que é fome e o que é vontade), você tem autonomia para dizer não a certos alimentos, que antes você comeria “no automático” – já digo que é um erro achar que se come “no automático”, pois toda ação tem por trás um pensamento, ou seja, primeiro você pensou depois agiu, então você não come aquela caixa de bombons que está no armário, “no automático”. Antes de tudo você pensa.

E é sobre esses pensamentos que conversamos na consulta. Se você souber qual pensamento/sentimento te leva à compulsão, você consegue dizer não à ele, consegue ficar no comando e come somente quando quer comer, somente quando tiver fome.

Portanto, da próxima vez que comer algo não planejado pelo seu nutri, não fique mal e retorne na consulta de manutenção para conversar sobre isso e para que o nutri te ajude a agir de outra forma diante pensamentos sabotadores. 

Agendamento de consulta: heloizanutri@yahoo.com.br
Instagram: @heloizanutri

Beijos ;) 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

CLA é seguro?


O que é?
O ácido linoleico é um ácido graxo com cadeia carbônica contendo 18 átomos e 2 duplas ligações. O CLA – Ácido Linoleico Conjugado – é ácido linoleico com uma modificação na forma como suas duplas ligações estão dispostas (elas se encontram conjugadas, daí vem seu nome).

Fonte: Google


Quais são as promessas?

Aumento da massa muscular, redução de gordura corporal, prevenção de diabetes, redução de aterosclerose, aumento da imunidade.

Curiosidade:

O CLA é produzido naturalmente pelas bactérias presentes no estômago de ruminantes e é encontrada em carnes, ovos, leite e derivados.

Dose recomendada pela literatura:
3g/dia


Cumpre o que promete?

- Estudo realizado em 53 homens adultos, com IMC entre 25 e 35, saudáveis, não observou alterações significativas na composição corporal, no perfil lipídico e hormonal. Porém, foi observada a redução da glicemia plasmática desses indivíduos (Ref 1).

- Em estudo duplo-cego placebo-controle em humanos, observou redução dos triglicérides nos indivíduos estudados (Ref 2).

- Outro estudo, esse realizado em mulheres pós-menopausadas, obesas e diabéticas tipo 2, observou redução de peso, IMC, % de gordura e melhora na glicemia das mesmas (Ref 3).

- Um artigo de revisão mostrou que quase todos os resultados analisados em relação ao câncer, saúde cardiovascular, obesidade, diabetes e saúde dos ossos, foram de estudos realizados em animais ou in vitro (Ref 4).

- Estudo realizado com 63 indivíduos, observou aumento no colesterol total, LDL, triglicérides e glicemia e redução do HDL, após 3 meses de tratamento (Ref 5).

- Revisão sistemática, que analisou estudos com pelo menos 6 meses de duração, concluiu que os resultados do uso do CLA na composição corporal não são relevantes (Ref 6).

- Estudo realizado com 85 homens com excesso de peso, mostrou que a suplementação de CLA não alterou LDL, HDL, triglicérides, insulina, concluindo que o CLA não prejudica a função endotelial (Ref 7).
 
Fonte: Google
 
- A maioria dos estudos conclui que o CLA não exerce alterações significativas na composição corporal ou no perfil lipídico. Além disso, muitos relatam a necessidade de mais estudos em humanos.
- Apesar de ter estudos com resultados positivos, o número da amostra estudada geralmente é pequeno e a metodologia da pesquisa se difere muito de um estudo para outro, não havendo congruência nos resultados.
- Portanto, eu, como nutricionista, não indico o uso desse suplemento. Prefiro recomendar medidas mais confiáveis para redução de peso, melhora no perfil lipídico, aumento de massa muscular, etc.

Referências:

Ref 1: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2011/ju497_pag5.php
Ref 2: NOONE et al., 2001
Ref 3: NORRIS et al, 2009
Ref 4: Nutr Res Rev. 2011 Dec;24(2):206-27. Human health effects of conjugated linoleic acid from milk and supplements. McCrorie TA1, Keaveney EM, Wallace JM, Binns N, Livingstone MB.

Ref 5: Nutrition. 2012 May;28(5):559-65. Effect of conjugated linoleic acid supplementation on weight loss and body fat composition in a Chinese population. Chen SC1, Lin YH, Huang HP, Hsu WL, Houng JY, Huang CK.

Ref 6: Eur J Nutr. 2012 Mar;51(2):127-34. The efficacy of long-term conjugated linoleic acid (CLA) supplementation on body composition in overweight and obese individuals: a systematic review and meta-analysis of randomized clinical trials. Onakpoya IJ1, Posadzki PP, Watson LK, Davies LA, Ernst E.

Ref 7: J Am Coll Nutr. 2011 Feb;30(1):19-28. CLA does not impair endothelial function and decreases body weight as compared with safflower oil in overweight and obese male subjects.
Pfeuffer M1, Fielitz K, Laue C, Winkler P, Rubin D, Helwig U, Giller K, Kammann J, Schwedhelm E, Böger RH, Bub A, Bell D, Schrezenmeir J.

 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Tudo sobre Açúcar

Olá!!

Fiz um breve resumo os vários tipos de açúcar.
Na minha opinião, o ideal é evitar ao máximo o açúcar adicionado e alimentos que contenham açúcar, mesmo para quem quer manter ou ganhar peso. O excesso de açúcar leva à vários problemas de saúde, sem falar no vício que ele gera. Como grande parte dos produtos alimentícios levam esse ingrediente na composição, está cada vez mais difícil de evita-lo.

Vamos conhecer cada tipo de açúcar e chegar às próprias conclusões?


Açúcar refinado: durante o processo de extração do caldo da cana de açúcar, são adicionadas substâncias químicas para diminuir a proliferação bacteriana, para neutralizar o ph, para branquear o açúcar. Durante o refinamento, são eliminadas as impurezas, e também as vitaminas e minerais, por isso falamos que possui calorias vazias. Esse tipo de açúcar possui rápida dissolução. Possui índice glicêmico moderado (65). 100g tem 387kcal e 99,5g de carboidrato.
Cristal: Não passa por uma das fases de refino, o que o deixa com os cristais maiores e com cerca de 10% dos nutrientes preservados. Portanto, mesmo o orgânico é pobre em vitaminas e minerais, e não é uma boa opção. 100g tem 387kcal e 99,6g de carboidrato.
Demerara: Passa por um refinamento leve e não sofre o branqueamento, ou seja, tem um pouco menos de química e coloração marrom clara. É mais úmido que o açúcar cristal e dissolve melhor também. Possui alguns nutrientes preservados como, cálcio, ferro, magnésio, fósforo e potássio. Mas ainda possui índice glicêmico moderado, devendo ser consumido com cautela por quem está em processo de emagrecimento. 1 col de chá tem 20kcal e 5g de carboidrato.
Mascavo: é o açúcar na forma bruta, após extração e cozimento do caldo de cana. Possui coloração mais escura e é mais úmido. Possui os mesmos nutrientes que o demerara preservados, pois passa por menos processos químicos. Valor calórico e quantidade de carboidrato não se difere muito do açúcar refinado, portanto, para quem quer emagrecer ou tem problemas de saúde, deve ser consumido com moderação e com orientação nutricional. 100g tem 369kcal e 94,5g de carboidrato.

Fonte: Google
Açúcar invertido: produzido quimicamente a partir do açúcar comum (sacarose). Utilizado pela indústria alimentícia para evitar cristalização do açúcar, melhorar textura e cor dos alimentos. Utilizado em refrigerante, balas, doces, sucos, sorvetes, entre outros. Preste atenção nos rótulos, pois muitos produtos levam esse ingrediente. Não possui nutrientes.

Orgânico: Não leva aditivos químicos, fertilizantes e agrotóxicos. Porém, o valor nutritivo, calórico e quantidade de carboidratos continuam semelhantes ao açúcar refinado. Não deve ser consumido à vontade. Diabéticos e quem tem outros problemas de saúde devem consumir com moderação e com orientação nutricional. 1 col de chá tem 20kcal e 5g de carboidrato. 

Light: é o açúcar refinado misturado com algum adoçante. Não possui nutrientes. O valor calórico e quantidade de carboidratos são reduzidos. Deve-se consumir com cautela, pois dependendo do adoçante utilizado na mistura, o excesso do mesmo pode ser prejudicial à saúde. Pode ser uma boa medida para quem está reduzindo a quantidade de açúcar na alimentação. Porém nada é mais saudável do que não usar açúcar nenhum (nem adoçante). Então vale a reflexão. Por exemplo, o Fit da União usa metade açúcar e metade sucralose, e ½ col de chá tem 10 kcal e 2,5g de carboidrato.

Frutose: açúcar extraído de frutas e milho. É um monossacarídeo, portanto sua absorção é rápida. Diabéticos devem ter cuidado. Não possui nutrientes. Adoça mais que o açúcar comum. Seu consumo excessivo está relacionado ao acúmulo de gordura corporal, triglicérides, aumento de peso, resistência à insulina, síndrome metabólica, aterosclerose. Leia os rótulos e veja que está presente em muitos alimentos. Seu similar é o xarope de milho, que é composto de frutose extraída do milho. ½ col de chá tem 10kcal e 2,5g de carboidrato.
Fonte: Google


Mel: feito pelas abelhas, contém cerca de 40% de frutose. Rico em nutrientes como selênio, manganês, zinco, cromo, cálcio, cobre, ferro, vitaminas do complexo B. É um alimento nutritivo, porém rico em carboidrato, devendo ser consumido om moderação ou até mesmo excluído da dieta de quem quer perder peso. Possui índice glicêmico moderado. 100g tem 309kcal e 84g de carboidratos. 

Melado: feito a partir da cana ou da rapadura. Rico em vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, potássio e cromo. Para diferenciar melado, melaço e rapadura, segue definição da Anvisa:
Melaço - é o líquido que se obtêm como resíduo de fabricação do açúcar cristalizado, do melado ou da refinação do açúcar bruto.
Melado - é o líquido xaroposo obtido pela evaporação do caldo de cana (Saccharum officinarum) ou a partir da rapadura, por processos tecnológicos adequados.
Rapadura - é o produto sólido obtido pela concentração a quente do caldo de cana (Saccharum officinarum).”


100g tem 297kcal e 76,6g de carboidrato.  

Xarope de agave: extraído de uma planta. Adoça mais que o açúcar refinado. Rico em minerais. É feito a partir de processos recebendo substâncias químicas. Possui baixo índice glicêmico. Composto em grande parte por frutose, pode trazer os mesmo malefícios que o consumo da frutose pura (em excesso). Como adoça mais que o açúcar, pode ser usado em menores quantidades. Porém, ainda assim possui substâncias químicas e não deve ser tão liberado assim. 2 col de sopa tem 80kcal e 20g de carboidrato. 
Açúcar de coco: extraído das flores da palma de coco, não leva produtos químicos na sua extração. Possui vitaminas e minerais preservados e baixo índice glicêmico. 1 colher de chá tem 19kcal. 

 
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar





 

 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Saiba mais sobre o óleo de coco


Olá!
 
Após tanta polêmica e discussão em cima desse assunto, resolvi fazer minhas próprias pesquisas e chegar às minhas próprias conclusões.
 
Coloco aqui alguns dos artigos que li e seus resumos.
 
Se você tem conhecimento de algum outro artigo que eu não citei nas referências, ou chegou a outras conclusões sobre o óleo de coco, por favor, deixe aqui nos comentários sua opinião, artigos, livros, etc, que terei o maior prazer em estudar mais sobre este assunto ;)
 
Fonte: Google


1- O óleo de coco extra virgem é mais saudável que o óleo de coco tradicional (devido a propriedades químicas e processo de fabricação).

2- Ácidos graxos saturados não estão relacionados com doenças cardiovasculares. As evidências negativas são fracas.

3 - O óleo de coco revelou-se eficiente para proporcionar benefícios para a saúde em termos de tratamentos para doenças cardiovasculares.

4 - Ingestão de óleo de coco não altera marcadores inflamatórios. Ou seja, não leva à inflamação.

5 - Em estudo coorte com 1839 mulheres, mostrou que a ingestão de óleo de coco está relacionada  com o aumento do HDL, trazendo benefícios à saúde. Não foi encontrado relação entre óleo de coco e aumento do LDL ou triglicérides.

6 - Já em estudo realizado com Coelhos, mostrou que o grupo que recebeu óleo de coco, desenvolveu distúrbios metabólicos, como hipertensão, resistência à insulina e aterosclerose. Porém, esse estudo foi feito em Coelhos.

Fonte: Google

7 - Outro estudo, mostrou que uma dieta rica em ácidos graxos saturados oferece grandes vantagens para a proteção contra o estresse oxidativo nas mitocôndrias cardíacas. Porém, esse estudo foi feito em ratos.

8 - Um estudo realizado com 40 mulheres que receberam suplementação de óleo de soja e óleo de coco, mostrou que o grupo que recebeu óleo de coco teve o HDL aumentado e circunferência da cintura foi reduzida. O grupo que recebeu óleo de soja teve o LDL aumentado e HDL diminuído. Isso mostrou que óleo de coco não leva à dislipidemia e pode levar à redução de gordura abdominal.
9 - Outro uso para o óleo de coco é na nutrição parenteral, em fórmulas nutricionais que auxiliam na redução de inflamações crônicas.
10- Outras funções do óleo de coco são os efeitos antioxidantes e anti-stress. Porém esse estudo foi feito em ratos.
11 - Em artigo de revisão, foi encontrado propriedades funcionais do coco e evidências de que este alimento auxilia no tratamento da obesidade, dislipidemia, resistência à insulina, hipertensão.
12 - Estudo realizado com ratos, mostrou que há um efeito cardioprotetor no consumo do óleo de coco, pois este reduz a pressão arterial e é antioxidante.
13 - Efeito hipolipemiante do óleo de coco extra virgem também foi encontrado em um estudo feito com ratos.
14 - Encontrei também um estudo onde hamsters alimentados com óleo de coco tiveram HDL menores, triglicérides e colesterol total maiores do que ratos que receberam óleo de palma.
Fonte: Google
 
Conclusão: A maioria dos estudos mostra resultados favoráveis ao consumo do óleo de coco extra virgem. Mesmo assim, creio que mais estudos em humanos são necessários. Enquanto isso, moderação é a chave. Experimente revezar os óleos utilizados em casa, assim não se enjoa do sabor, não fica caro, nem haverá problemas para a saúde.



Referências:


Virgin coconut oil and its potential cardioprotective effects. Babu AS1, Veluswamy SK, Arena R, Guazzi M, Lavie CJ. 2014 Nov;126(7):76-83. doi: 10.3810/pgm.2014.11.2835.

Effect of combination therapy of fatty acids, calcium, vitamin D and boron with regular physical activity on cardiovascular risk factors in rat. Naghii MR1, Darvishi P, Ebrahimpour Y, Ghanizadeh G, Mofid M, Hedayati M, Asgari AR. 2012;61(2):103-11.
Coconut oil is associated with a beneficial lipid profile in pre-menopausal women in the Philippines. Feranil AB1, Duazo PL, Kuzawa CW, Adair LS.
Asia Pac J Clin Nutr. 2011;20(2):190-5.

High-fat diet without excess calories induces metabolic disorders and enhances atherosclerosis in rabbits. Waqar AB1, Koike T, Yu Y, Inoue T, Aoki T, Liu E, Fan J.

Dietary fatty acids and oxidative stress in the heart mitochondria. Lemieux H1, Bulteau AL, Friguet B, Tardif JC, Blier PU. Mitochondrion. 2011 Jan;11(1):97-103. doi: 10.1016/j.mito.2010.07.014. Epub 2010 Aug 5.


Effects of dietary coconut oil on the biochemical and anthropometric profiles of women presenting abdominal obesity. Assunção ML1, Ferreira HS, dos Santos AF, Cabral CR Jr, Florêncio TM.  Lipids. 2009 Jul;44(7):593-601. doi: 10.1007/s11745-009-3306-6. Epub 2009 May 13.

The addition of medium-chain triglycerides to a purified fish oil-based diet alters inflammatory profiles in mice.  C
arlson SJ1, Nandivada P1, Chang MI1, Mitchell PD2, O'Loughlin A1, Cowan E1, Gura KM3, Nose V4, Bistrian BR5, Puder M6. Metabolism. 2015 Feb;64(2):274-82. doi: 10.1016/j.metabol.2014.10.005. Epub 2014 Oct 13.
Antistress and antioxidant effects of virgin coconut oil in vivo. Yeap SK1, Beh BK2, Ali NM3, Yusof HM3, Ho WY4, Koh SP5, Alitheen NB3, Long  Exp Ther Med. 2015 Jan;9(1):39-42. Epub 2014 Nov 3.
The role of dietary coconut for the prevention and treatment of Alzheimer's disease: potential mechanisms of action. Fernando WM1, Martins IJ1, Goozee KG1, Brennan CS2, Jayasena V3, Martins RN

Br J Nutr. 2015 Jul 14;114(1):1-14. doi: 10.1017/S0007114515001452. Epub 2015 May 22.
Cardioprotective effect of virgin coconut oil in heated palm oil diet-induced hypertensive rats.
Kamisah Y1, Periyah V, Lee KT, Noor-Izwan N, Nurul-Hamizah A, Nurul-Iman BS, Subermaniam K, Jaarin K, Azman A, Faizah O, Qodriyah HM Pharm Biol. 2015 Sep;53(9):1243-9. doi: 10.3109/13880209.2014.971383. Epub 2015 Apr 8.

Virgin coconut oil improves hepatic lipid metabolism in rats--compared with copra oil, olive oil and sunflower oil. Arunima S1, Rajamohan T. Indian J Exp Biol. 2012 Nov;50(11):802-9.
Different palm oil preparations reduce plasma cholesterol concentrations and aortic cholesterol accumulation compared to coconut oil in hypercholesterolemic hamsters. Wilson TA1, Nicolosi RJ, Kotyla T, Sundram K, Kritchevsky D
J. Nutr Biochem. 2005 Oct;16(10):633-40